projeto luminotécnico
A luz é um elemento capaz de realçar as formas arquitetônicas, de valorizar as obras, e de aperfeiçoar as funções. No espaço cênico, ela é capaz de modificar um objeto estático e nele criar infinitos efeitos, diferentes atmosferas e, gerar emoções nos espectadores.
Todavia, a criatividade, pode, num primeiro momento, em função das inúmeras possibilidades técnicas, ter de superar a resistência na formulação de um projeto (bidimensional), para a sua execução (tridimensional). Desse modo, o projeto luminotécnico, preferencialmente, deve seguir as seguintes etapas:
- Avaliação do ambiente.
Através de um estudo das condições técnicas do local, no intuito de compreender as necessidades, e identificar o espaço em sua totalidade, a partir do levantamento e da observação de todos os itens que poderão interferir na elaboração da proposta.
- Estabelecimento de critérios de projeto.
Em função da análise realizada dos itens envolvidos para elaboração do projeto luminotécnico, de acordo com a forma e a função.
- Execução correta das especificações técnicas do projeto.
Implica na decisão de escolha das fontes luminosas, das luminárias, da direção da luz, controle da intensidade luminosa, relacionando-os na dualidade da luz e da sombra. Ou seja, independentemente da fonte, a criação da luz, e sua utilização, devem ser cuidadosas, considerando as características dos objetos iluminantes.
Deve-se aplicá-la, também, em conjunto com um projeto cromático, e aos demais componentes da proposta. Visto que, a vitrine é também um espaço arquitetônico, e nele, todos os elementos inseridos no contexto, se relacionam e interagem, imprimindo um caráter específico.
- Avaliação pós-uso.
No intuito de averiguar se o objetivo original do projeto foi alcançado.
Enfim, o projeto luminotécnico não se resume apenas na escolha/compra de uma lâmpada ou uma luminária, e sim na apropriação toal do espaço, como diria Guinter Parschalk.